domingo, 16 de agosto de 2015

DADOS SOBRE GOVERNO LULA E DILMA



1. Lucro do BNDES:
2002 – 550 milhões
2013 – 8,15 bilhões

2. Lucro do Banco do Brasil
2002 – 2 bilhões
2013 – 15,8 bilhões

3. Lucro da Caixa Econômica Federal:
2002 – 1,1 bilhões
2013 – 6,7 bilhões

4 .Produto Interno Bruto:
2002 – R$ 1,48 trilhões
2013 – R$ 4,84 trilhões

5. PIB per capita:
2002 – 7,6 mil
2013 – 24,1 mil

6. Dívida líquida do setor público:
2002 – 60% do PIB
2013 – 34% do PIB

7. Produção de veículos:
2002 – 1,8 milhões
2013 – 3,7 milhões

8. Safra Agrícola
2002 – 97 milhões de toneladas
2013 – 188 milhões de toneladas

9. Investimento Estrangeiro Direto:
2002 – 16,6 bilhões de dólares
2013 – 64 bilhões de dólares

10. Reservas Internacionais:
2002 – 37 bilhões de dólares
2013 – 375,8 bilhões de dólares

11. Índice Bovespa:
2002 – 11.268 pontos
2013 – 51.507 pontos

12. Empregos Gerados:
Governo FHC – 627 mil p/ano
Governo PT – 1,79 milhões p/ano

13. Taxa de Desemprego:
2002 – 12,2%
2013 – 5,4%

14. Valor de Mercado da Petrobras:
2002 – 15,5 bilhões
2014 – 104,9 bilhões

15. Média de Lucro da Petrobras:
Governo FHC – 4,2 bilhões p/ano
Governo PT – 25,6 bilhões p/ano

16. Falências Requeridas em Média p/ano:
Governo FHC – 25.587
Governo PT – 5.795

17. Salário Mínimo:
2002 – 200 Reais (1,42 cestas básicas)
2014 – 724 reais (2,24 cestas básicas)

18. Dívida Externa em Relação às Reservas:
2002 – 557%
2014 – 81%

19. Economia do Mundo:
2002 – 13ª
2014 – 7ª

20. PROUNI – 1,2 milhões de bolsas

21.Salário Mínimo Convertido em Dólares:
2002 – 86,21
2014 – 305,00

22. Passagens Aéreas Vendidas:
2002 – 33 milhões
2013 – 100 milhões

23. Exportações:
2002 – 60,3 bilhões
2013 – 242 bilhões
24. Inflação Anual Média:
Governo FHC – 9,1%
Governos PT – 5,8%

25. PRONATEC – 6 Milhões de pessoas

26. Taxa Selic:
2002 – 18,9%
2012 – 8,5%

27. FIES – 1,3 milhões de pessoas com financiamento universitário

28. Minha Casa Minha Vida – 1,5 milhões de Famílias beneficiadas

29. Luz Para Todos – 9,5 milhões de pessoas beneficiadas

30. Capacidade Energética:
2001 – 74.800 MW
2013 – 122.900 MW

31Criação de 6.427 creches

32. Ciência Sem Fronteiras – 100 mil beneficiados

33. Mais Médicos (Aproximadamente 14 mil novos profissionais):
50 milhões de beneficiados

34. Brasil Sem Miséria – Retirou 38 milhões da extrema pobreza

35. Criação de Universidades Federais:
Governos do PT – 18
Governos do FHC – zero

36. Criação de Escolas Técnicas:
De 1500 até 1994 – 140
Governo FHC – 0
Governo PT – 214

37. Desigualdade Social:
Governo FHC – Queda de 2,2%
Governo PT – Queda de 11,4%

38. Produtividade:
Governo FHC – Aumento de 0,3%
Governo PT – Aumento de 13,2%

39. Taxa de Pobreza:
2002 – 34%
2012 – 15%

40. Taxa de Extrema Pobreza:
2003 – 15%
2012 – 5,2%

41. Índice de Desenvolvimento Humano:
2000 – 0,669
2005 – 0,699
2012 – 0,730

42. Mortalidade Infantil:
2002 – 25,3 em 1000 nascidos vivos
2012 – 12,9 em 1000 nascidos vivos

43. Gastos Públicos em Saúde:
2002 – 28 bi
2013 – 106bi

44. Gastos Públicos em Educação:
2002 – 17 bi
2013 – 94 bi

45. Estudantes no Ensino Superior:
2003 – 583.800
2012 – 1.087.400

46. Risco Brasil (IPEA):
2002 – 1.446
2013 – 224

47. Operações da Polícia Federal:
Governo FHC – 48
Governo PT – 1.273 (15 mil presos)

48. Varas da Justiça Federal:
2003 – 100
2010 – 513

49. 38 milhões de pessoas ascenderam à Nova Classe Média (Classe C).

50. 42 milhões de pessoas saíram da miséria.

FONTES:
47/48 – http://www.dpf.gov.br/agencia/estatistica
39/40 – http://www.washingtonpost.com
42 – OMS, Unicef, Banco Mundial e ONU
37 – índice de GINI: http://www.ipeadata.gov.br
45 – Ministério da Educação
13 – IBGE
26 – Banco Mundial

http://www.hildegardangel.com.br/?p=41715

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

EU ERA MAIS À ESQUERDA MAS, DIANTE DO QUE VEJO, EU ME RENDO


Eu nem era tão Lula assim. Sou mais à esquerda mas, votei nele em 2002. Contudo, esperava mais, muito mais. Tolice. Em um Brasil com a pior e mais podre elite política e social do mundo, com parte de uma classe média fascista, que já depôs presidente popular, que já fez presidente popular suicidar, esse homem, sem derramar sangue, sem criar abalos, esse homem fez a mais profunda reforma na estrutura social brasileira - votei nele em 2006 novamente.
Eu nem era tão Dilma assim. Sou mais à esquerda. Mas, votei nela em 2010. Todavia, esperava mais. Mas, veja: Dilma enfrentou Globo, enfrentou Veja, enfrentou fascistas. E ganhou. E venceu o golpe sujo da direita brasileira. Aprofundou a reforma na estrutura social brasileira. E então lembrei-me - é a mesma que venceu câncer, que venceu torturadores, que venceu ditadura. E permanece com um governo admirado pelo mundo inteiro. E amada por seu povo (falei povo). Acredita, firmemente, que é possível fazer deste país um país justo. Enquanto os abutres da direita, almas pequenas, enlouquecem ao perceberem que, embora façam de tudo, não atingem a nobre dama - votei nela em 2014 novamente.
Eu nem era tão PT assim. Sou mais à esquerda. Entretanto, tenho visto esse partido apanhar inacreditavelmente da parte fascista da sociedade brasileira e manter-se de pé. E com dignidade. Apanha de canal de televisão corrupto, apanha de juiz financiado pelo golpe, apanha de tucanos financiados pelos EUA, apanha da máfia. Ninguém resistiria a tudo isso. E no entanto, inacreditavelmente, resistem. Lula mantém o mesmo sorriso de esperança por um Brasil melhor, como no início. A mesma emoção. Dilma segue adiante, realizando um governo voltado para o bem estar do povo. Fazendo do golpe - que derrubaria qualquer um - em algo que não a atinja. Faz crer que o sonho não acabou.
Ambos, Lula e Dilma, tiraram milhões da miséria. Deram nova perspectiva à sociedade brasileira. Fizeram do Brasil um país do presente.
Volto às urnas em 2018 para votar no Lula. Entendendo que, finalmente, depois de 500 anos, minha pátria encontrou seu caminho.

Walter Ferreira é funcionário público, bacharel em Direito e fazendo licenciatura em História (não recebe bolsa-família, é de esquerda e vota no PT)

terça-feira, 4 de agosto de 2015

Prisão de Dirceu desnuda a Lava Jato

A prisão preventiva do ex-ministro da Casa Civil não é apenas decisão arbitrária, sem provas e motivos razoáveis, o que já bastaria para ser fortemente questionada.

Além de estar sob regime de prisão domiciliar, à disposição da Justiça, os próprios procuradores alegam que a incriminação contra o líder petista está exclusivamente apoiada sobre duas delações premiadas cujas provas de verificação sequer foram colhidas.

O juiz Sérgio Moro deu guarida à tese da ilegalidade dos contratos de consultoria da JD Associados com empreiteiras ligadas a Petrobras, no valor de R$ 9,5 milhões em oito anos, porque dois réus confessos, em troca de eventuais benefícios, Milton Pascowitch e Júlio Camargo, afirmaram se tratar de propinas disfarçadas.

A questão central é entender os motivos que levam Moro e seus aliados por um caminho que afronta garantias constitucionais.

Sinais de manobra política são evidentes.

Como já havia ocorrido com a detenção de João Vaccari, a nova reclusão do principal líder da história petista, depois de Lula, é efetivada praticamente às vésperas do programa nacional do PT ir ao ar, o que está previsto para o próximo dia 6.

Também serve de combustível para as manifestações da direita, convocadas para 16 de agosto.

Um terceiro objetivo igualmente sobressai: tirar Eduardo Cunha do centro das denúncias, arrastando o PT e os governos Lula-Dilma para a linha de tiro, mais uma vez usando José Dirceu como símbolo e alvo.

O mais importante, porém, é que a prisão do ex-chefe da Casa Civil foi anunciada pela Procuradoria-Geral da República e pela Polícia Federal através de narrativa que dá cavalo de pau na caracterização da Operação Lava Jato.

Antes, a explicação predominante era que se tratava de cartel empresarial na Petrobras, pagando suborno para diretores da empresa e fazendo repasses clandestinos para partidos políticos.

Agora, na versão dos procuradores, fala-se de esquema criado pelo primeiro governo Lula, sob o comando de José Dirceu, para comprar apoio parlamentar. Uma espécie de segundo “mensalão”, digamos.

Não precisa de muito esforço para registrar que estamos diante de sorrateiro enredo, cuja meta essencial é desgastar o ex-presidente da República e, talvez, levá-lo aos tribunais e à prisão.

Possivelmente não irá demorar para ser apresentado o próximo capítulo: se José Dirceu, então ministro, montou o suposto “esquema de propina”, que teria sobrevivido depois de sua saída do ministério, quem teria ordenado a continuidade da operação?

Perguntarão os roteiristas da Lava Jato e seus apaniguados: quem seria o chefe do chefe?

Os abutres da oposição de direita, aliás, já surfam nesta onda, arremessando contra Lula e Dilma.

Se o governo e o PT não saírem da pasmaceira e continuarem a validar, com a cabeça debaixo da terra, os movimentos da República de Curitiba, claramente comprometidos com as forças mais conservadoras do país, logo será tarde demais para defender o processo de mudanças iniciado em 2003 e seu líder histórico.

A política aceita quase qualquer coisa, menos a humilhação de quem decide, por covardia ou erro de cálculo, perder sem lutar.

Breno Altman