sábado, 27 de dezembro de 2014

As razões da menina veneno

27 de dezembro de 2014 | 12:11 Autor: Miguel do Rosário Meme genial, que vale mil palavras. A nova heroína da Globo bem que tentou posar de paladina contra a corrupção. Mas o seu teatro no Fantástico, posando de coitadinha, “exilada” em Cingapura, sem poder visitar a mãe, ficou bastante abalado pela constatação de que: 1) ganhava quase R$ 200 mil por mês, bem mais que a própria presidenta da Petrobrás, e portanto poderia ter visitado a mãe quando quisesse; 2) era uma das melhores amigas de Paulo Roberto Costa, o ladrão da Petrobrás; na verdade, durante anos foi uma espécie de “afilhada” dele; 3) beneficiou o próprio marido com um contrato de alguns milhões, sem licitação; 4) está envolvida até o pescoço em diversas denúncias no relatório da Polícia Federal da Operação Lava Jato. A principal lição que se tira do episódio é, mais uma vez, o mau caratismo da mídia, tentando manipular qualquer informação e qualquer testemunha, com objetivo político-partidário.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Porque o Greenpeace não é valente lá nos EUA? 11 de dezembro de 2014 | 18:09 Autor: Fernando Brito O episódio do dano criminoso e imbecil causado por ativistas do Greenpeace (estrangeiros dirigindo e peruanos obedecendo) nas fantásticas linhas de Nazca, no deserto peruano ultrapassa qualquer simpatia que se possa ter pelas teses preservacionistas que dizem defender. Porque não pode haver um grama de preservacionismo na mente de quem se dispõe a aparecer danificando um dos mais antigos e intrigantes monumentos humanos da América do Sul. Só o que existe é marketing, a busca desesperada por uma notoriedade que rende, aliás, bons fundos para a organização. Esta operação-imbecil, onde mais de uma dúzia de imbecis, sapatearam e remexeram uma área de acesso estritamente proibido pelo seu interesse arqueológico só produziu menos danos ali do que causou a quem defende com responsabilidade o meio-ambiente. As desculpas do Greenpeace foram pífias. Dizer que “a atividade pareceu descuidada e ofensiva” é um nada. Foi ofensiva e criminosa, isso sim. Por que é que não vão dar o peito a bala e acabar com a caça que é permitida lá no país deles, os EUA? Ou com a mineração no Alasca? É muito fácil defender cada árvore das florestas dos pobres, enquanto os ricos queimam petróleo e fazem emissões a rodo com hábitos perdulários que, aliás, são os primeiros a introduzir aqui. Países ricos que se opõem a qualquer iniciativa global que considere que quem já devastou tudo nos últimos séculos não tenha de fazer sacrifícios maiores do que os “jardins do Éden” que sobraram na Terra. Desde a recusa dos EUA a assinarem o Protocolo de Kyoto até a recusa da proposta brasileira de escalonar as obrigações de redução de gases do efeito estufa para cada país em proporção a seu nível de desenvolvimento, só há boicote e sabotagem. Muita gente que, de boa-fé, vibra com a ação de rapazes e moças que agem audaciosamente vai perceber, com esta monstruosidade que fizeram no Peru, o quanto há nisso de cobertura para que os grandes devastadores do planeta continuem a querer dar para os pobres as lições que eles próprios não seguem em casa.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Por Altamiro Borges Nesta segunda-feira (1), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou uma informação que merecia manchetes dos jornais. Mas a mídia tucana só dá destaque para as notícias negativas que prejudicam o atual governo, conforme tão bem demonstrou o “Manchetômetro” – o site de monitoramento dos principais veículos “jornalísticos” do país. Segundo o órgão, a mortalidade infantil segue despencando no Brasil. Em 2012, a proporção era de 15,7 óbitos de menores de um ano para cada mil nascidos vivos. Em 2013, este índice nefasto caiu para 15. A redução das mortes, decorrente das políticas públicas implementadas pelo governo federal nos últimos anos, é uma sensível conquista da sociedade.
Depois de ajudar a reeleger o governador Geraldo Alckmin, blindando os desastres da sua gestão, a Folha decidiu solicitar uma pesquisa sobre a pobreza no Estado de São Paulo. Os resultados são chocantes e até mereceram o seguinte título do jornalão tucano: “Miséria cresceu mais em SP que em Estados do Nordeste”. O diário da famiglia Frias também poderia fazer autocrítica da sua "miséria jornalística" e confessar que tem o rabo preso com o PSDB. Os leitores e eleitores paulistas ficariam mais espertos diante do estelionato praticado pelos tucanos e por sua mídia venal.Altamiro Borges